quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

DEPRESSÃO


Constantemente as pessoas me abordam na tentativa de esclarecer duvidas referente a Depressão, um mal que tem atingido um numero grande de pessoas. Diante a demanda resolvi postar aqui no blog alguns pontos que irão esclarecer parte dessas duvidas. Os créditos vão para o blog Consultório de Psicanalise . blog . com, que postou a matéria em primeira mão. Então vamos lá:


A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema  caracterizado por diversos sinais e sintomas, dentre os quais dois são essenciais: humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio e redução na capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.
O estado depressivo diferencia-se do comportamento “triste” ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza.
É uma doença que tem tratamento.
Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão.
A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos.
Dependendo do motivo pode ser dada a crianças e adolescentes como separação dos pais, problemas na escola, rejeição e principalmente Bullying.
A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens.
As causas da depressão são inúmeras e controversas.
Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais, rejeição, drogas, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença.
A Mania corresponde ao oposto da depressão.
História
Hipócrates criou a teoria dos 4 humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra) em que o equilíbrio ou desequilíbrio era responsável pela saúde (eucrasia) ou enfermidade e dor (discrasia) de um indivíduo. Hipócrates acreditava que a influência de Saturno levava o baço humano a secretar mais bílis negra, alterando o humor do indivíduo e escurecendo-o , levando ao estado de melancolia. A palavra melancolia vem de melancolis (melanos=negro e colis=bíle).
Galeno re-descreveu a melancolia. Aureliano falou da agressividade associada à depressão e associou o suicídio à depressão.
Sintomas
Cerca de 16% da população mundial já teve depressão nervosa pelo menos uma vez na vida. Em alguns países como a Austrália, uma em cada quatro mulheres já sofreram de depressão e cerca de um em cada oito homens já sofreram do mal. O início dos estudos sobre a depressão começou na década de 1920. Foi reportado que as mulheres têm duas vezes mais chances de sofrer de depressão do que os homens, mas em contrapartida essa diferença tem diminuído durante os últimos anos. Esta diferença desaparece completamente entre os 50 e 55 anos. A depressão nervosa é causa comum de aposentadoria por invalidez na América do Norte e em outros países da Europa.
Segundo a OMS, em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença, após doenças coronárias.
Os sintomas, geralmente associados ao quadro depressivo:
Essenciais para o diagnóstico:
* Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio; ou
* Diminuição do interesse e prazer em atividades que antes eram prazerosas
Outros sintomas de depressão incluem:
* Ansiedade
* Afastamento de amigos ou pessoas
* Cansaço e perda de energia
* Falta de vontade de realizar uma determinada tarefa que progressivamente se alastra ou pode alastrar a muitas outras atividades.
* Vontade de chorar ou chora às escondidas.
* Tem maus resultados escolares, devido á incapacidade em se concentrar.
* Vontade de ficar só. Afasta-se de tudo e todos.
* Não querer ouvir barulhos ou querer música ou barulhos em altos berros (pois é uma forma de se alhear e afastar do que se passa à sua volta).
* Sentimento de tristeza persistente
* Problemas de auto-confiança e auto-estima
* Sente-se triste e abatida sem conseguir encontrar algo que a anime ou que lhe consiga despertar interesse.
* Dificuldade de concentração e de tomar decisões
* Sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, ansiedade ou inutilidade
* Alterações no sono; Dificuldades em adormecer, acordar muito mais cedo do que o habitual, dormir em excesso ou pesadelos
* Medo de executar determinada tarefa; ou medo do que possa acontecer se falhar. Vive obcecada com a sua incapacidade ou com o que possa acontecer a outrem se ela falhar.
* Isolamento: evitar outras pessoas.
* Perda de apetite com diminuição do peso ou compulsão alimentar
* Pensamentos de suicídio e morte
* Inquietação e irritabilidade
* Auto-agressão
* Mudanças na percepção do tempo
* Acessos de choro
* Possíveis mudanças comportamentais como agressão ou irritabilidade
* Medo ou sensação de ser ou estar sendo abandonado
* Desleixa-se com o vestir ou com a sua apresentação. Isso deixou de lhe interessar.
Algumas pessoas apresentam apenas alguns dos sintomas, outros apresentam inúmeros sintomas, com intensidade variada.
Pessoas deprimidas têm freqüentemente pensamentos mórbidos e a taxa de suicídio entre depressivos é 30 vezes maior do que a média da população em geral.
A depressão é considerada em várias partes do mundo como uma das doenças com mais alta taxa de mortalidade.
Tipos de depressão
A depressão é muitas vezes classificada como distimia quando os sintomas permanecem por períodos muito longos de tempo (pelo menos seis meses) de forma “leve”, enquanto que nas ocorrências graves da depressão os sintomas atingem proporções incontroláveis, impossibilitando as atividades normais do indivíduo e obrigando a internação devido ao alto risco de suicídio.
Do ponto de vista didático, a depressão clínica pode ser dividida em 6 tipos principais.
Depressão maior
Os pacientes com este tipo de depressão apresentam pelo menos 5 dos sintomas listados a seguir, por um período não inferior a duas semanas:
* Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da irritabilidade)
* Falta de prazer nas atividades diárias
* Perda do apetite e/ou diminuição do peso
* Distúrbios do sono — desde insônia até sono excessivo — durante quase todo o dia
* Sensação de agitação ou languidez intensa
* Fadiga constante
* Sentimento de culpa constante
* Dificuldade de concentração
* Idéias recorrentes de suicídio ou morte
Além dos critérios acima, devem ser observados outros pontos importantes: os sintomas citados anteriormente não devem estar associados a episódios maníacos (como no transtorno bipolar); devem comprometer atividades importantes (como o trabalho ou os relacionamentos pessoais); não devem ser causados por drogas, álcool ou qualquer outra substância; e devem ser diferenciados de sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de vinte semanas.
Os sintomas da depressão nas crianças podem ser diferentes das dos adultos, incluindo tristeza persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, irritabilidade acentuada, queixas freqüentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim ou alterações nos padrões de sono e de alimentação.
Depressão crônica (distimia)
A depressão crônica leve, ou distimia, caracteriza-se por vários sintomas também presentes na depressão maior, mas eles são menos intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Os sintomas são descritos como uma “leve tristeza” que se estende na maioria das atividades. Em geral, não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, mania, agitação ou comportamento sedentário. Os distímicos cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves. Talvez devido à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não apresentam grandes alterações no humor ou nas atividades diárias, apesar de se sentirem mais desanimados e desesperançosos, e serem mais pessimistas. Os pacientes crônicos podem sofrer episódios de depressão maior (estes casos são conhecidos como depressão dupla).
Depressão atípica
As pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.
Depressão pós-parto
Em alguma situações pós-parto surge depressão que é chamada de “depressão pós-parto”.
Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal, uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê. Por vezes surgem desconfortos e sensações de dores de costas que podem agravar o estado emocional e hormonal da recente mãe. Estas queixas por vezes agravam o estado emocional e precisam ser verificadas.
Os partos naturais e as alterações que a bacia sofre para o nascimento do bebê podem criar alterações quer a nível da bacia quer a nível da coluna, que podem agravar o estado emocional da mulher. Estas alterações podem estar na origem de depressões de causas físicas.
Distúrbio afetivo sazonal (DAS)
Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão, quando então tendem a apresentar uma fase maníaca. Outros sintomas incluem fadiga, tendência a comer muito doce e dormir demais no inverno, mas uma minoria come menos do que o costume e sofre de insônia.
Tensão pré-menstrual (TPM)
Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade fértil. O diagnóstico baseia-se na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos no tópico depressão maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de uma semana antes da chegada do fluxo menstrual, melhorando logo após a passagem da menstruação.
Pesar
O pesar, também conhecido como reação de luto, não é um tipo de depressão, mas ambas possuem muito em comum. Na verdade, pode ser difícil diferenciá-los. O pesar, contudo, é considerado uma resposta emocional saudável e importante quando se lida com perdas. Normalmente é limitado. Nas pessoas sem outros distúrbios emocionais, o sentimento de aflição dura entre três e seis meses.
A pessoa passa por uma sucessão de emoções que incluem choque e negação, solidão, desespero, alienação social e raiva. O período de recuperação consome outros 3 a 6 meses. Após esse tempo, se o sentimento de pesar ainda é muito intenso, ele pode afetar a saúde da pessoa ou predispô-la ao desenvolvimento de uma depressão propriamente dita.
Causas da depressão
Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.
* Fatores Psico-sociais
As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventos naturais como enchentes, podem causar uma depressão imediata, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte malha social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.
Dentre os fatores psico-sociais causadores de depressão, problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão.
* Fatores Biológicos
Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. Alguns hormônios também podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.
* Fatores Físicos (Traumatismos)
Em algumas depressões podem ser encontradas causas físicas para a sua existência. Há muito que se sabe que muitos dos nossos traumatismos e acidentes físicos ficam registrados no nosso corpo em conjunto com as emoções que sofremos na altura do acidente traumatismo.
Isto cria situações somato- emocionais que muitas das vezes perpetuam as dores ou alteram a pessoa por completo em termos emocionais. São bem conhecidos os resultados de diversas terapias dirigidas ao físico que fazem libertação somato- emocional e alteram por completo o estado emocional da pessoa.
* Em algumas situações problemas físicos podem criar um desgaste e uma tensão demasiado grande sobre o corpo e sobre o sistema nervoso que desencadeiam ou agravam o estado depressivo. Nestas situações devem-se corrigir os diversos problemas físicos. Infelizmente muitas das vezes não existem quaisquer sintomas da sua existência pelo que estes costumam passar completamente despercebidos.
* Outros fatores relacionados ao desenvolvimento de depressão
Medicamentos como betabloqueadores, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo.
Depressão (doença da alma)
Depressão é um estado de vibração negativa da mente humana, e, entramos nesta faixa vibratória por alguns motivos:
• Apego material • Não aceitação de nossa situação em relação a tudo e a todos • Ansiedade • Inconformismo • Descrença • Desamor • Rancor, estado de não perdão, desânimo, baixa-estima…
Estes sentimentos negativos são alimentos para o nosso “orgulho”. Estas emoções desconexas acabam por massacrar e adoecer o “eu espírito” que, conseqüentemente, passa para o físico. Esses transtornos nos visitam primeiramente no campo energético de acordo com nossos pensamentos e vibrações, e, se não nos tratarmos devidamente de dentro para fora, ou seja- em espírito- atingem o nosso corpo material.
Diante disto, passamos a buscar a cura para tais anomalias e nos deparamos com a medicina alopática tradicional, com o uso de medicamentos fortíssimos impactando em nosso cérebro.
Nestes casos, a medicina lida somente com o cérebro do ser, o desequilíbrio dos neurotransmissores,e – que através das medicações alopáticas – consegue a cura do físico. Mas esta cura é momentânea, pois é o efeito que está sendo tratado e não a causa que é a raiz geradora de todos os transtornos.
Longe de maldizermos a medicina tradicional, muito pelo contrário, precisamos ainda muito dela porque nos traz muitos lenitivos necessários para a condição de baixa evolução atual do ser humano.
Entretanto, perde-se em utilização dos medicamentos que atuam somente na cura do órgão, do físico, não vendo o paciente como um ser integral, em que o corpo físico somente responde aos desajustes do espírito.
É necessário observarmos a atuação do mundo invisível. Ou seja, há espíritos que querem nos atrapalhar, porém existem muito mais os que querem nos ajudar, como os nossos protetores espirituais, no entanto, estes dependem de nossas vibrações positivas para nos amparar:
• Pensamentos positivos • Alegria de viver • Caridade e amor ao próximo • Calma, equilíbrio, fé… • Enfim, Sabedoria espiritual para entender todas as conexões da vida e seus porquês.
Nós tendemos a cair por conta da nossa personalidade congênita, ou seja, a nossa real personalidade, nascemos com ela, faz parte do eu, do nosso passado, que quando não bem resolvido causa estragos em nosso emocional e espiritual.
Necessitamos evoluir espiritualmente porque quando evoluímos deixamos estes desajustes de personalidade para trás galgando outros valores, conseqüentemente, passamos a vibrar melhor, com bons pensamentos, nossa energia melhora e as doenças começam a desaparecer.
Mas só conseguimos entrar neste estágio e sintonia quando buscamos a cura da causa na raiz: no espírito.
A cura para tal desequilíbrio esta em nossas mãos, somente se concretiza de dentro para fora e quem tem a chave somos nós mesmos.
Geralmente começamos cair em depressão porque morreu um ente querido, perdemos o emprego, fomos traídos, somos mal amados, não temos o que precisamos, enfim, seja a situação qual for, não importa, o que devemos fazer é sair destas ondas de negatividades e buscar a melhora de nossas energias com pensamentos condizentes com a sabedoria espiritual.
Podemos sim ficar um pouco tristes dependendo da situação, mas, entendendo que devemos começar a levantar, caso contrário começamos a cair em uma ascendente ficando cada vez mais difícil levantarmos.
Entendendo que tudo o que nos acontece tem um porquê de ser, pois traz aprendizados necessários a cada um de nós.
Quando aceitamos nossos problemas e lutamos pela nossa melhora, o aprendizado adquirido é infinitamente maior, pois, passamos a outros estágios melhores mudando nossas vibrações, sentimentos… e é somente desta forma que o espírito consegue adquirir o aprendizado interior: A Evolução.
Portanto, a depressão quando nos abraça é porque foi atraída por nós mesmos, ainda que inconscientemente. Nós nos colocamos na posição de coitados, e o pior, jogamos um caminhão de culpas em ombros alheios que não os nossos.
Antidepressivos somente nos ajudam a melhorar por um determinado tempo, porém, após um período deixa de fazer o efeito desejável, passando a exigir medicação mais forte e assim sucessivamente.
Estes antidepressivos aumentam a serotonina, (quando estamos tristes e depressivos a serotonina abaixa) e o ser obtém a melhora. Mas, volta à estaca zero com o passar do tempo quando da parada ou exaustão da medicação.
Assim acontece com todos os casos que sua origem é espiritual, ou seja, a grande maioria das doenças, seja depressão, esquizofrenia, pânico e qualquer outra doença, foi gerada por nós. Pesar, tristeza, raiva, vingança… são sentimentos que foram formados por não ter havido perdão.
Perdoar, aceitar, amar: estes atuam como depuradores de nossas energias negativas incrustadas em nosso espírito, dissolvem os ressentimentos e nos trazem o bem estar, a saúde, a felicidade de corpo e alma.
É necessário olharmos o ser por completo, como ser integral. A medicina só vai até o físico, sendo assim não consegue encontrar a causa da doença, somente o efeito deixando a causa latente até a próxima investida, e é possível que nos acompanhe por outras vidas até que consigamos extirpá-las do nosso eu interior.
Tudo o que recebemos é o retorno do que damos, nos colocarmos na posição de coitados é extremamente errado, se estamos passando por algo é porque assim deve ser perante a justiça Divina visando à concretização da divida e obviamente do aprendizado.
Deixemos a alegria fazer parte de nossos corações, olhar para nossa vida positivamente, crescer interiormente, ter fé, ser compreensivos, amorosos, colocando-nos no lugar do outro, promovendo a inteligência espiritual que a tudo explica, consola e faz evoluir.
É importante levantarmos nossa auto-estima, nossa vontade de viver, de amar, de respeitar, de ajudar… Não devemos nos ver somente como um ser físico, somos um ser completo com corpo e alma.
Hoje temos a medicina alternativa, holística, complementar – não importa o nome – o importante é que é a que realmente cura a alma por atuar de dentro para fora.
A homeopatia, yoga, acupuntura, florais, fitoterapia, regressão, arte terapia, reiki, tratamentos espirituais… Estas sim são terapias que vão até a causa e conseguem mudar o ser, sua vibração, seus pensamentos, sintonias, dando-lhe a oportunidade da cura interior, de ser feliz e evoluir em uma ascendente.
Não estamos falando somente dos transtornos de depressão, estas tratativas é para todo e qualquer tipo de doenças, pois, todas tiveram seu início primeiramente no espírito.
Todo e qualquer desequilíbrio físico, mental ou espiritual, deve ser visto como uma doença de alma, de espírito, pois, somente assim conseguiremos nos curar e ser felizes. E mesmo as doenças congênitas que são débitos compulsórios do passado também terão seu lenitivo.
Tratamento
(Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento).
A maioria das pessoas que possuem um quadro clínico depressivo não conhece ou não procura ajuda médica especializada apesar da grande possibilidade de tratamento efetivo.
O tratamento geralmente envolve uma medicação antidepressiva receitada por pelo menos 12 meses para evitar recaídas) e algumas vezes acompanhada de psicoterapia.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é utilizada para indivíduos que não tiveram resposta satisfatória ao tratamento medicamentosos. A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr) ou em inglês Repetitive transcranial magnetic stimulation (RTMS) pode ser uma alternativa para os pacientes resistentes aos medicamentos.
Sabe-se também que praticar exercícios regularmente e participar de atividades desportivas e sociais pode ajudar o paciente a superar os sintomas da depressão.
São exemplos de tratamentos comuns para a depressão:
* Medicação
* Psicoterapia comportamental
* Psicanálise
* Eletro-convulso-terapia
* Estimulação Magnética Trans-craniana
* Suplementos alimentares
* Atividades físicas
Atividade Física a longo-prazo controlada por profissionais da Educação Física está associada a redução do nível de depressão ligeira ou moderada.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Significado Psicológico da Dor de Garganta

A dor de garganta pode significar desde uma simples inflamação até algo um pouco mais serio. Exatamente por isso é necessário que antes de tudo o paciente procure um medico para que possa diagnosticar o problema. No entanto quando o problema tem origem psicológica, temos uma explicação e orientação. Com base nos estudo de linguagem do corpo e dando créditos a Cristina Cairo, vamos a alguns esclarecimentos:
A garganta simboliza a fala. É o canal de saída daquilo que você pensa. Sua expressão e criatividade são reconhecidas através desse canal. Portanto, se algo o impede de falar, se o que você tenta expressar não é compreendido ou o que o incomoda não pode ser dito, saiba que sua garganta responderá com uma inflamação.
As dores de garganta expressam seus sentimentos contrariados. Tudo aquilo que bloqueia a nossa fala e nos obriga a ”engolir sapos”, trará inflamação das amídalas, problemas nas cordas vocais e até silêncio total da voz, simbolizando o pensamento: ”Já que não posso
falar o que quero, não falo mais”. Aprenda a livrar-se do medo de falar. Expresse suas opiniões, seus desejos, seus desgostos e crie ao seu redor uma atmosfera de liberdade para viver. Você não é obrigado a fazer o que não quer, portanto, reaja! Liberte de dentro de você aquilo que o incomoda e busque o novo em sua vida.
Se você cansou de falar e nada mudou é porque, está na hora de você mudar. Se pretende ter voz para solucionar os seus problemas, enfrente a situação pois o problema está dentro de você e não nas outras pessoas. É bom que você se modifique pois, para onde for, você levará consigo a sua forma de agir diante das dificuldades.
Mágoa é acomodação. Quem quer ser feliz vai à luta e não se deixa aprisionar pelo ego. Esqueça, de uma vez por todas, tudo aquilo que o frustou e busque sua independência, tanto financeira quanto sentimental. Procure sua integração pessoal de forma harmoniosa e compreenda que é exatamente quando estamos lutando contra a tormenta que ondas maiores cobrem nossa visão. Portanto, desanuvie os seus pensamentos. Reme a favor da maré. Diga firme e calmamente o que você pensa sobre tudo e, com certeza, sua garganta ficará totalmente curada.

Creditos: Linguagem do Corpo - Cristina Cairo

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

QUE VENHA 2015

Então finda-se mais um ano. Estamos em contagem regressiva para o ano vindouro. Quantos sonhos, quantos planos fizemos, alguns alcançados, outros ainda não atingidos... Na verdade o que resta nessa fase é um flasch back das coisas vividas até aqui.

Analisamos os acontecimentos do ano, e então ficamos felizes com as coisas que deram certo e um pouco frustrados com as coisas que não aconteceram como prevíamos.

Foram muitos desafios. Algumas pessoas foram vitoriosas, outras nem tanto. Algumas pessoas conseguiram chegar até aqui; Outras não tiveram essa oportunidade e encerraram sua missão nesta terra, deixando saudades aos entes queridos.

Para os que chegaram até aqui, começa agora uma nova etapa onde projetos são feitos ou mesmo refeitos. Promessas são renovadas. Surgem novas sonhos... Para uns fica a sensação de que dessa vez tudo será diferente do que foi ate aqui.

Acontece entretanto que devemos sim sonhar e planejar se quisermos viver uma vida melhor. No entanto as metas devem ser planejadas de maneira que seja possível atingi-las. Os sonhos devem conter uma dose de realidade e os projetos devem estar dentro das possibilidades de cada um. Agindo dessa forma as frustrações serão menores e as realizações serão possíveis.

Aprenda a amar, aprenda a querer bem, descubra sua força e acredite em você. Nós somos aquilo que de fato pensamos ser e nossa capacidade vai até onde acreditamos. Lembre-se, o medo deve existir como precaução e não como obstáculo. Dê o melhor de si hoje e tenha um resultado satisfatório amanhã!

FELIZ NATAL, FELIZ 2015.....
                             BOAS FESTAS......
                                       BOA SORTE.....
                                                  SUCESSO......

Abraços da JOSY BARBOZINHA!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Síndrome do "pavio curto" (TEI)

Com Cr editos ao site Associação Viver Bem, resolvi postar aqui alguns esclarecimentos sobre a Síndrome TEI, considerando que tantas pessoas sofrem desse problema porem ainda não sabem do seu diagnostico. Então vamos lá:

1. O que é o Transtorno Explosivo Intermitente?
O Transtorno Explosivo Intermitente – TEI – se percebe naquelas pessoas que são chamadas, popularmente, de “pavio curto”. 
- São pessoas que não conseguem conter seus impulsos agressivos – é importante salientar que a agressividade Não é premeditada. 
- Costumam ter comportamentos agressivos – ataques de fúria e de agressividade, tais como: ameaçar, berrar, xingar, fazer gestos obscenos, avançar sinais de trânsito, até formas mais violentas de explosão, como atirar objetos contra a parede e/ou nas pessoas e envolver-se em ataques físicos contra familiares, brigas no trabalho, nos bares, destruindo veículos no trânsito, etc.
- Geralmente têm dificuldade em avaliar as consequências de seus atos para si e para os outros.
 - Frequentemente sentem-se responsáveis por seus atos, demonstrando arrependimento, vergonha, culpa e tristeza.

2. Por quais razões o Transtorno Explosivo Intermitente se desenvolve?

- Não existe uma causa única para o desenvolvimento do TEI –Transtorno Explosivo Intermitente.
 - Há fatores biológicos (disfunção na transmissão da serotonina), sociais, ambientais e psicológicos. 
 - É frequente encontrarmos membros das famílias dos portadores de TEI também com o transtorno. Muitas vezes esses indivíduos vêm de famílias instáveis, nas quais estão presentes a dependência do álcool e/ou drogas, explosões verbais e abusos físicos e emocionais. 
 - O portador do transtorno explosivo intermitente geralmente manifesta baixa tolerância à frustração, desenvolvendo uma incapacidade de gerenciar a raiva e a hostilidade, tornando-se instável afetivamente devido à incapacidade de controlar seus sentimentos e emoções. Adota, por isso, comportamentos de risco com manifestações de violência.
 3. Como sei identificar se alguém está com esse problema?
O diagnóstico de TEI somente deve ser feito após uma avaliação médica e psicológica.
A frequência na perda de controle sobre a agressividade (último ano, último mês)
– se for superior a 2x por semana;
se os ataques de agressividade são desproporcionais ao fato que o gerou;
se os ataques explosivos não são premeditados;
se após as explosões aparecerem sentimentos de vergonha, culpa, arrependimentos, tristeza, choro etc.;
se a família possui outros membros com o mesmo comportamento (normalmente existem outros membros com o mesmo comportamento);
se os episódios de agressividade incluem ataques físicos e destruição de objetos e/ou propriedades;
se os ataques de agressividade são repentinos (esse é o comportamento habitual nos portadores de TEI);
se o comportamento agressivo é acompanhado por sensações físicas de fadiga, forte tensão, formigamento, tremores, palpitações, aperto no peito, tensão nas costas, pressão na cabeça, pensamentos raivosos que levam a fortes impulsos de agir agressivamente. (os portadores de TEI revelam “necessidade de atacar”, “necessidade de ferir”, “pico de adrenalina”, “sangue nos olhos”, ou “vontade de matar alguém” e alívio da tensão após o ato agressivo).
4. O Transtorno Explosivo Intermitente tem tratamento?
Sim. Em virtude dos problemas causados à própria vida dos portadores e dos que com eles convivem, é necessário o tratamento médico e psicológico como uma forma de reduzir a intensidade e frequência dos episódios violentos devolvendo, assim, uma vida de melhor qualidade a esses indivíduos.

O tratamento médico geralmente inclui o uso de anti-depressivos.
Quanto ao tratamento psicológico, as terapias nos modelos cognitivo-comportamental e cognitivo-construtivista são as que demonstram maior eficácia na redução dos níveis de intensidade e frequência dos episódios violentos.

EM BREVE ESTAREI POSTANDO DICAS DE COMO CONTROLAR A SÍNDROME TEI, considerando é claro que o tratamento para controle e busca de cura dependerá de acompanhamento de um profissional, sendo psicanalistas, psicologo e psiquiatra.

Abraços da Josy Barbozinha

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

APRENDENDO A VIVER BEM

Certamente todos nós temos maus dias, momentos difíceis na vida, ansiedade, stress, angústia, cansaço. Desejamos passar uma esponja por cima de algumas partes do nosso passado. Alguns dias são melhores que outros. Nesses dias que correm menos bem, normalmente acabamos sendo duros conosco mesmos.Porem não podemos nos deixar ser levados por as coisas que não deram certo, sendo assim a melhor maneira de virar a pagina é começando a ter uma boa dose de força de vontade. Por isso Não deixe que as mudanças da vida o coloquem fora de jogo, lembre-se que a maioria das circunstâncias incapacitantes e desfavoráveis são temporárias. Confie em si mesmo; Dê um pouco de tempo a si mesmo e desenvolva a sua paciência. Talvez por vezes tenha de recorrer à opinião ou ajuda dos outros, mas mesmo esse passo depende da sua decisão e busca de compreensão. Lembre-se que o mundo não está contra você e não pretende puni-lo. Provavelmente, por vezes você faz isso contra si mesmo. Aprenda a concentrar-se noutras oportunidades, ou noutra direção para olhar o mundo por outras perspectivas. Comece a reconhecer os pensamentos negativos e use a sua mente para transforma-los em pesamentos capacitadores, adequados e construtivos. Você precisa saber até que ponto os pensamentos negativos influenciam os  seus comportamentos e atitudes. Acredite que a sua força e inteligência irão capacita-lo e podem ajudá-lo a lidar com qualquer coisa ou situação. Oriente os seus pensamentos para as suas forças e virtudes, olhe para os seus valores, capacidades e habilidades. Presenteia a si mesmo com o melhor de sí, seja o melhor que você pode ser e motive-se para encarar a vida com atitudes positivas. Mudar a forma como você se sente sobre si mesmo significa a criação de uma estratégia, reunindo algumas ferramentas novas, e tornando-se na pessoa que você quer ser. Uma boa maneira de começar é parar de fazer coisas que o machucam, depreciem ou incapacitem. Regule as suas expectativas,  não cobice  o inatingível. Trabalhe e persiga os seus desejos, mas mantenha a sua integridade e bom sensoO truque consiste em levar em consideração os seus sentimentos,  analisá-los, e em seguida, usá-los a seu favor. Reveja suas metas e siga em frente. Coloque ação nos seus objetivos. Sinta-se bem consigo mesmo. Mantenha-se firme mesmo nas situações mais difíceis. Seja amigo de si mesmo e BOA Sorte!


Com carinho, um forte abraço aos amigos leitores!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

POR QUE OS HOMENS TRAEM?  Depois de ouvir muitas pessoas e buscar varias respostas, percebi que grande parte dos problemas de muitos pacientes dá-se origem a algo chamado"Problemas no relacionamento amoroso" e isso independe da idade, e são circunstancias diferentes porem sempre "bate-se na mesma tecla". Decidi então fazer algumas matérias sobre relacionamentos através de pesquisas. O tema hoje é : Por que os homens traem?, enfim perguntei alguns homens e as respostas de alguma forma são um tanto parecidas, desta forma achei justo e útil descrever aqui as palavras ditas e escritas por um homem chamado Frederico Mattos, que por sua vez é psicologo. Então vamos ao que ele escreveu:
Homem fiel é bicho em extinção dizem as mulheres. Curiosamente conheço uma porrada de caras que não traem. E aqueles que traem vejo que a maior causa de traições se deve muito pouco à sexo.
Brinco que grande parte dos homens tem uma vida emocional próxima dos 7 anos de idade. Não mais que isso.
Pense num garoto de 7 anos, como é a vida dele? Ele quer se enturmar com os amigos, impressionar as garotas (ainda que não admita) e ter o chamego da mãe. Algo diferente de um homem de 30 anos? Não muito, os brinquedos são maiores, mas a dinâmica é bem parecida.
Quando um homem (sim, estou generalizando) entra num relacionamento, se ele não for um malandro criado e convicto, realmente está disposto a ser leal e fiel à sua mulher. Quando cede ao relacionamento estável ele quer sossego emocional, cansou de putaria e quer descansar em paz ao lado de sua pequena.
Mas um homem apaixonado comete erros. Ele quer fazer o possível e o impossível pela sua parceira. As mulheres de outro lado estão demasiadamente desconfiadas e traumatizadas que fazem jogo duro até aceitar tanto amor. Com o tempo aquele fogo vai dando lugar a uma amizade sexual consistente chamada namoro. Eles se gostam, fazem programas juntos e compartilham histórias pessoais cheios de felicidade.
Viciado em ser amado e admirado o homem se acomoda nos elogios cotidianos e nas falas amorosas de sua mulher. Deixa de fazer esforços para renovar o seu olhar e o dela. Ambos deixam de estimular aquele carinho especial e a sensação de singularidade um do outro. Mulheres se fecham em mágoa, homens buscam recompensa imediata. Ela se tranca em suas emoções e congela, ele se afoba, estufa o peito e se atira na caça.
Mas o que o homem busca na caça?
As mulheres mais precipitadas acusam aquela velha necessidade instintiva do homem por sexo insaciável. Até o homem pode achar que é isso o que ele quer, mas o motivo real é que ele quer se sentir vivo novamente. E para ele se sentir vivo novamente precisa acessar um lugar que lhe pertencia aos 7 anos de idade: “o melhor de todos, sou o queridinho da mamãe!”
Quando o homem trai ele vai atrás da mãe que o vanglorie só pelo fato dele espirrar. Quer ser amado sem condições, demonstrações de coragem ou qualquer esforço pessoal, sexual ou financeiro. Ele aspira um amor incondicional e sem pressões, como sua mãe querida oferecia.
O homem enlouquece quando encontra na colega do trabalho ou na prima gostosa do amigo esse tipo de olhar mágico que o deseja sem impor condições. Ele incha o peito como o King-Kong e começa a galantear sem limites até conquistar aquela garota cobiçada.
Mas e a sua namorada que está em casa? Ele pensa “a amo, mas está bem pesado, quero só me divertir um pouco e depois volta tudo ao normal!” Engano dele. Não discuto aqui se é justificável ou não, só estou tentando descrever uma linha de ação tipicamente masculina sob uma ótica inconsciente.
Ele busca a mãe.

Creditos: Frederico Mattospsicólogo provocador, autor do livro "Mães que amam demais" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão, lava pratos e escreve no blog Sobre a vida [www.sobreavida.com.br]. No twitter é @fredmattos.
Site de Origem : http://www.entendaoshomens.com.br/

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Porque você deve fazer Pilates? Benefícios e Dicas

Desde os oito anos de idade, joguei vôlei, handball, fiz balé, jazz, dança de salão, entre outros mil exercícios. Sempre tive muita energia física e sempre fui muito agitada, por isso, fazia mil atividades físicas para ficar um pouco menos ansiosa.
Comecei a fazer musculação aos vinte anos em uma academia muito boa, na qual não tive nenhuma lesão ou problema durante o ano que fiquei lá. Contudo, arrumei um emprego que não me permitiu mais frequentar essa academia, devido aos horários não baterem. Fui fazer musculação em outro lugar e, em dois meses, apareceram as lesões… lesão na lombar, lesão na posterior de coxa, encurtamentos, problemas no joelho… Sentia muita, muita dor na coluna, dor essa que irradiava para as pernas e por toda a bacia. A dor era tão intensa que em qualquer posição que eu estivesse (em pé, sentada, deitada), não amenizava. Por mais incrível que pareça, ortopedistas recomendaram que eu retornasse à musculação, mas não fiquei convencida de que isso me traria benefícios.
Após meses de dor e meses sem dormir por conta da mesma, eu resolvi ir fazer uma aula experimental de Pilates para ver se dava jeito na dor e para ter um diagnóstico da professora, a qual também era fisioterapeuta. Na primeira aula, analisando o jeito que eu sentava, o jeito que ficava em pé e o jeito que eu me alongava, a professora diagnosticou as lesões e fez a proposta de exercícios que me alongariam, fortaleceriam meus músculos, e assim, as dores passariam.
Começamos a batalha! No começo, as dores musculares eram terríveis e as limitações quanto as exercícios eram extremas. Eu estava toda encurtada, meu abdômen estava muito fraco e também o estavam os outros músculos. Sentia também muitas dores na cervical, devido ao fato de eu ficar muito tempo sentada estudando.
Em duas semanas de Pilates, minhas dores na coluna já passaram. Ficar um dia inteiro sem sentir nenhuma dor na coluna foi algo maravilhoso!! Em dois meses, meu corpo já aparentava a diferença, isto é, já estava com mais tônus muscular – pois fiz muitos esportes e também balé por muitos anos, o que fez com que a musculatura tivesse memória muscular e respondesse mais rápido do que a musculatura de quem nunca fez exercícios.
O essencial nesse momento de recuperação foi, primeiramente, um bom profissional de fisioterapia que soube me diagnosticar e avaliar quais eram os exercícios mais importantes para mim. Começamos com intensos alongamentos, muitos e muitos tipos de abdominais e exercícios para as pernas. A consciência corporal, a concentração mental e muscular em cada exercício foram também imprescindíveis para a minha melhora. A cada dia, sentia que minha postura melhorava mais e mais, e as dores já quase não existiam.
Passados seis meses, estava com um abdomen duro como pedra, estava com o corpo todo definido. Todavia, o mais importante é a mudança que ocorreu de dentro para fora: eu estava mais concentrada em tudo que fazia, passei a fumar menos cigarros, minha respiração melhorou muito (pois reaprendemos a respirar com o método Pilates), e eu fiquei menos agitada no cotidiano.
Bem, gostaria de deixar claro que o método Pilates nem sempre é passado de um modo adequado por parte dos fisioterapeutas e educadores físicos. As bases de todos os exercícios sempre serão: respiração abdominal ( quando você expira, tem que contrair muito o abdomen e empurrar o umbigo em direção à coluna), consciência corporal ( você tem que aprender a sentir seu corpo, sentir se está alinhado, na postura correta, pois não se usam espelhos nas aulas), concentração, contração contínua de toda a musculatura (abdomen, glúteos, pernas, braços etc), e há também a questão de fechar o assoalho pélvico.
O professor de Pilates sempre deve explicar detalhadamente os exercícios, sempre deve estar atento à postura, limitações e queixas dos alunos, pois se não for assim, lesões ocorrerão. Se você estiver fazendo Pilates com um professor que nunca lhe corrigiu em nenhum exercício, corra!!!! Ele não é um bom profissional, pois os movimentos dos exercícios exigem muito para que você os faça perfeitamente, ou seja, sempre haverá alguma correção de postura, de posição de joelhos, de pés, enfim. No caso do profissional estar dando os exercícios de Pilates de modo rápido, com pressa, corra também!
Qualquer dor ou incomodo durante os exercícios que não sejam musculares devem ser falados ao professor imediatamente. Se o professor não der atenção ao seu incomodo e insistir para que você faça o exercício, corra deste professor também. Porque todos os exercícios podem ser adaptados de acordo com suas necessidades e limitações.
O Pilates exige a CONCENTRAÇÃO muscular intensa durante o exercício, o que significa que você fará cada exercício lentamente, no tempo de sua respiração, para trabalhar a musculatura mais profunda – diferentemente da musculação.
Senti que a minha vida melhorou como um todo: tive melhorias significativas quanto às minhas lesões (que são muitas, devido à musculação, ao balé e ao vôlei), senti que minhas tendinites não atacam com tanta frequência, meu sono é mais pesado, tenho mais disposição, minha postura ficou mais alinhada, sem contar o corpo que fica lindo, definido, com uma linda cinturinha!!! Em suma, eu não vivo mais sem o Pilates!!
O Pilates não é restritivo, pois a intensidade dos exercícios e os tipos de exercícios se adequam a todos os tipos de pessoas: atletas (para fortalecer mais a musculatura e prevenir lesões); pessoas que já possuem lesões, pessoas idosas (o que ajuda na melhoria da flexibilidade, equilíbrio). Assim, o método pode ser utilizado tanto em pessoas que já tem a musculatura muito forte, quanto em pessoas que tem muitas limitações e com pessoas que querem prevenir lesões.
Aqui fica minha experiência sobre o método Pilates. E gostaria de deixar uma ressalva: Pilates não é fácil, não é só “exercício de idoso” ou alongamento, como escuto muito por ai… Tudo vai depender da necessidade de cada pessoa, o que, mais uma vez, difere dos exercícios universalizados da musculação e das aulas dadas com exercícios iguais para todo mundo. Nas aulas de Pilates, não é recomendado mais de 3 alunos por turma, e cada aluno deve fazer exercícios diferentes dos outros alunos – a não ser exercícios e alongamentos que são mais universais -, já que o método preconiza o tratamento individualizado.

CRÉDITOS: http://www.psicologiamsn.com/ por  

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Exame Neuropsicológico

O Exame Neuropsicológico

O que é Exame Neuropsicológico?

É uma avaliação detalhada e objetiva das principais funções mentais: atenção, memória, linguagem,raciocínio lógico, planejamento,percepção visual, capacidade aritmética, etc. Para isto, são utilizados testes específicos, além de questionários e inventários aplicados por profissionais experientes.

Para que serve este exame?

Muitas vezes é difícil avaliar o “quanto” alguém é esquecido ou desatento: como julgar se está dentro da variação da normalidade ou se representa, de fato, um problema a ser tratado?

Mais ainda, é possível apresentar desatenção, esquecimento ou problemas de aprendizado, por exemplos, devido a várias causas diferentes: o exame permite identificar e quantificar cada aspecto das queixas do paciente. Os resultados do exame permitem ao médico, ao psicólogo ou ao fonoaudiólogo entender melhor os sintomas apresentados, uma vez que não é possível para estes profissionais avaliarem todas as funções mentais de modo tão detalhado e extenso durante uma consulta comum.

Os resultados do exame também permitem esclarecer com mais detalhes os sintomas de um problema já conhecido ou mesmo diagnosticado anteriormente. Por exemplo, crianças ou adultos que sofreram um traumatismo craniano (acidentes automobilísticos, quedas, traumatismos) e passaram a ter problemas de atenção, memória ou mesmo comportamento. Também é o caso de pessoas que sofreram acidentes vasculares cerebrais ("derrames") ou que sofreram neurocirurgias, casos de intoxicações graves ou alcoolismo, afogamentos e muitos outros exemplos.

O Exame Neuropsicológico também é freqüentemente utilizado em algumas situações legais. A primeira delas é a necessidade de se documentar de modo objetivo o estado mental alterado de um indivíduo com vistas à sua interdição (por senilidade, por retardo mental, por seqüelas lesões cerebrais, etc.). A segunda é a necessidade de se documentar o estado mental preservado, para que se possa assegurar a validade de um testamento ou qualquer outro documento legal, por exemplos. Se este for o seu caso, você deve informar antecipadamente à equipe, uma vez que o laudo é diferente nestes casos.

Quem pode fazer este exame?

Crianças (em geral a partir de 5 anos), adolescentes, adultos e idosos.

O que os resultados do exame vão informar?

O exame documenta de modo quantitativo e qualitativo várias funções mentais, permitindo conhecer o “perfil” do paciente, com seus pontos fortes e seus pontos fracos, algo que seria impossível numa consulta comum. Os resultados, quando analisados juntamente com as queixas apresentadas pelo paciente ou seus familiares, auxiliam no processo diagnóstico e na diferenciação com vários outros problemas que podem ser parecidos entre si (diagnóstico diferencial).

Quem pode solicitar o Exame Neuropsicológico?

O exame pode ser solicitado pelo profissional de saúde que está acompanhando o caso (médicos, psicólogos ou fonoaudiólogos), pelos responsáveis (em casos de guarda de apenas um dos pais o outro deverá ser comunicado do exame) ou pela escola. Neste último caso, não podem ser fornecidos quaisquer resultados sem a prévia autorização dos responsáveis. Quando o exame é solicitado por um profissional de saúde, uma cópia do laudo é enviada pelo correio comum e/ou pela internet sob forma digital.

Quais são as etapas e quanto tempo leva o Exame Neuropsicológico?

O paciente é inicialmente entrevistado por um médico da equipe que pode também fornecer questionários e inventários específicos, além de informar quem será o Coordenador da equipe responsável pelo caso. Após isto, são realizadas várias consultas com neuropsicólogos para a aplicação de testes, alguns deles computadorizados. Em determinados casos, poderá ocorrer um maior aprofundamento da avaliação da linguagem oral e escrita, com um fonoaudiólogo. Ao final, os resultados serão apresentados e explicados. Em alguns casos, trechos da avaliação poderão ser filmados para discussão pela equipe por ocasião da preparação do laudo (exame de linguagem oral, por exemplo). Quando há necessidade de aplicação de mais testes, são marcadas consultas além do que foi inicialmente planejado, porém não há qualquer acréscimo no valor do exame. A tabela abaixo apresenta a duração aproximada de todo o exame desde o início até o final.


Aproximadamente

Aproximadamente
Entrevista médica
45 minutos
Correção dos testes pela equipe
2 horas
Entrevista padronizada com neuropsicólogo (1)
45 minutos
Discussão com a equipe e supervisão
1 hora
Aplicação de testes neuropsicológicos (2)
3 a 6 horas
Consulta de retorno quando não há encaminhador
(10 dias úteis após o término)
30 minutos
Aplicação de testes de linguagem (1)
1 a 2 horas
Envio para o profissional solicitante (quando houver)
10 dias úteis após o término
(1) quando necessário (2) é obrigatória a presença de responsável para menores de 12 anos

Exames Neuropsicológicos

INSTRUÇÕES PARA O EXAME NEUROPSICOLÓGICO

1) SEJA PONTUAL: o tempo de exame é calculado para que seja possível aplicar todos os testes necessários. Se você se atrasar, existe uma chance de não ser possível a realização do exame.  Os testes são geralmente feitos em bloco, durante toda a manhã ou durante toda a tarde.

 2) Caso haja algum problema que não permita comparecer no dia em que o exame foi agendado, você DEVE TELEFONAR 48 HORAS ANTES.

3) Frequentemente não é possível agendar um novo exame, caso você falte, nos dias seguintes devido à agenda.

 4) Na véspera: procure dormir no seu horário habitual, evite uso de álcool. Alimente-se normalmente na véspera e no dia do exame. Mantenha toda amedicação prescrita pelo médico.

OBS: No caso específico de exame para avaliação de TDAH você deve suspender os seguintes medicamentos no dia do exame: Ritalina, Ritalina LA, Concerta, Strattera, Venvanse e Stavigile. TODOS os demais medicamentos devem ser mantidos, para quaisquer transtornos (doenças clínicas, Alzheimer, etc.); no caso de outros medicamentos para TDAH (que não são os mencionados acima, como por exemplo os antidepressivos), não há necessidade de interrompê-los.


CREDITOS: CNA CENTRO DE NEUROLOGIA APLICADA

LINK 

http://www.neuropsicologia.net/v2/exames/instrucoes/
http://www.neuropsicologia.net/v2/exames/

O que é neuropsicologia?

O termo neuropsicologia foi utilizado pela primeira vez em 1913 em uma conferência proferida por Sir William Osler, nos Estados Unidos. Apareceu ainda como um subtítulo na obra de 1949 de Donald Hebb chamada “The Organization of Behavior: A Neuropsychological Theory.” (KRISTENSEN, ALMEIDA e GOMES, 2001).
O conceito de Neuropsicologia para Luria (1981) é a ciência cujo objetivo específico é a investigação do papel dos sistemas cerebrais individuais nas formas complexas da atividade mental. E para Lezak (apud AMBRÓZIO, RIECHI 2005, p.3) “Ciência dedicada a estudar a expressão comportamental das disfunções cerebrais.”
Segundo Malloy-Diniz (2010) A neuropsicológica preocupa-se com a complexa organização cerebral e suas relações com o comportamento e a cognição, tanto em quadros de doença como no desenvolvimento normal, e é definida como a ciência aplicada que estuda a expressão comportamental das disfunções cerebrais.
O neuropsicólogo tem por objetivo principal correlacionar as alterações observadas no comportamento do paciente com as possíveis áreas cerebrais envolvidas, realizando, essencialmente um trabalho de investigação clinica que utiliza testes e exercícios neuropsicológicos. (Malloy-Diniz, 2010)
Segundo Luria (1981) existem três tipos de interação entre o cérebro e o processo mental necessário para o desenvolvimento da atividade mental : A unidade de atenção, a unidade de codificação e processamento, e por fim, a unidade de planificação.
A avaliação neuropsicológica é uma estratégia investigativa destinada a identificar, obter e proporcionar dados e informações sobre o funcionamento mental dos sujeitos. Malloy-Diniz (2010) considera como demanda da avaliação neuropsicológica:
“1. a quantificação e a qualificação detalhadas de alterações das funções cognitivas, buscando diagnóstico ou detecção precoce de sintomas, tanto em clínica quanto em pesquisa; 2. A avaliação e a reavaliação para acompanhamento dos tratamentos cirúrgicos, medicamentosos e de reabilitação; 3. A avaliação direcionada para o tratamento, visando principalmente à programação de reabilitação neuropsicológica; 4. A avaliação voltada para os aspectos legais, gerando informações e documentos sobre as condições ocupacionais ou incapacidades mentais de pessoas que sofreram algum insulto cerebral ou doença, afetando o sistema nervoso central. (Malloy-Diniz, 2010, p. 51)
Segundo Alcantâra e Ferreira (2010) a atuação do neuropsicólogo clínico na avaliação neuropsicológica é um método de investigações da atenção, percepção, memória, linguagem e raciocínio (funções cognitivas) e do comportamento, utiliza de técnicas de entrevista e exames quantitativos e qualititativos. Sendo na abordadagem quantitativa baseado em normas, análises e estudos de validade, com o método de comparação e padrões para determinar as diferenças entre o pré e pos tratamento a partir de escalas, média e desvio padrão. Já na abordagem qualitativa é um complemento da avalição, contribuiu para os dados que não observaveis através de testes padronizados, para confirmar ou questionar os dados quantitativos.
Malloy-Diniz (2008) ressalta que as principais razões para se solicitar uma avaliação neuropsicológica são:
1. Auxílio diagnóstico: as questões diagnósticas geralmente buscam saber qual seria o problema do paciente e como ele se apresenta. Isso implica que seja feito um diagnóstico diferencial entre quadros que têm manifestações muito semelhantes ou passíveis de serem confundidas.
2. Prognóstico: com o diagnóstico feito, deseja-se estabelecer o curso da evolução e o impacto que a desordem terá à longo prazo. Este tipo de previsão tem a ver com a própria patologia ou condição de base da doença ou transtorno (quando há lesão, com o lugar, o tamanho e lado no qual se encontra e, nesse caso, devem ser considerados os efeitos à distância que elas provocam).
3. Orientação para o tratamento: ao estabelecer a relação entre o comportamento e o substrato cerebral ou a patologia, a avaliação neuropsicológica não só delimita áreas de disfunção, mas também estabelece as hierarquias e a dinâmica das desordens em estudo. Tal delineamento pode contribuir para a escolha ou para mudanças nos tratamentos medicamentosos ou outros.
4. Auxílio para planejamento da reabilitação: a avaliação neuropsicológica estabelece quais são as forças e as fraquezas cognitivas, provendo assim uma espécie de mapa para orientar quais funções devem ser reforçadas ou substituídas por outras.
5. Seleção de pacientes para técnicas especiais: a análise detalhada de funções permite separar subgrupos de pacientes de mesma patologia, possibilitando uma triagem específica de pacientes para um procedimento ou tratamento medicamentoso.
6. Perícia: auxiliar a tomada de decisão que os profissionais da área do direito precisam fazer em uma determinada questão legal.
Fachel & Camey considera-se que, devido os fatores diversos que interferem no processo de avaliação, o diagnóstico elaborado apenas em dados quantitativos facilmente incide em erro. Por isso a importância da interdisciplinaridade das neurociências bem como do uso de instrumentos variados pelo neuropsicólogo. (apud Alcantâra; Ferreira 2000, pág.3)

Em 2004 o Conselho Federal de Psicologia reconheceu a Neuropsicologia como especialidade da Psicologia (Resolução CFP Nº 002/2004), com isso algumas diretrizes sobre a Neuropsicologia foram escritas pela primeira vez de forma reconhecida por um órgão regulador do Psicólogo Brasileiro.
Segundo o CFP existem 3 campos de atuações que são fundamentais na profissão do Neuropsicólogo:
1. Diagnóstico – Através do uso de instrumentos (testes, baterias, escalas) padronizados para avaliação das funções cognitivas, o Neuropsicólogo irá pesquisar o desempenho de habilidades como atenção, percepção, linguagem, raciocínio, abstração, memória, aprendizagem, habilidades acadêmicas, processamento da informação, visuoconstrução, afeto, funções motoras e executivas. Esse diagnóstico tem por objetivo poder coletar os dados clínicos para auxiliar na compreensão da extensão das perdas e explorar os pontos intactos que cada patologia provoca no sistema nervoso central de cada paciente. A partir desta avaliação Neuropsicológica é possível estabelecer tipos de intervenção, de reabilitação particular e específica para indivíduos e/ou grupos de pacientes com disfunções adquiras ou não, genéticas ou não, primariamente Neurológicas ou secundariamente a outros distúrbios (Psiquiátricos).
2. Tratamento (Reabilitação) – Com o diagnóstico em mãos é possível realizar as intervenções necessárias junto aos pacientes, para que possam melhorar, compensar, contornar ou adaptar-se às dificuldades. Essas intervenções podem ser no âmbito do funcionamento cognitivo, ou seja, no trabalho direto com as funções cognitivas (memória, linguagem, atenção, etc.) ou com um trabalho muito mais ecológico, no ambiente de convivência do paciente, junto de seus familiares, para que atuem como co-participantes do processo reabilitatório; junto a equipes multiprofissionais e instituições acadêmicas e profissionais, promovendo a cooperação na inserção ou re-inserção de tais indivíduos na comunidade quando possível, ou ainda, na adaptação individual e familiar quando as mudanças nas capacidades do paciente forem mais permanentes ou de longo prazo.
3. Pesquisa – A pesquisa em Neuropsicologia envolve o estudo de diversas áreas, como o estudo das cognições, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral. Para tais pesquisas o uso de testes Neuropsicológicos é um recurso utilizado, para assim ter um parâmetro do desempenho do paciente nas determinadas funções que estão sendo pesquisadas. Atualmente o uso de drogas específicas, para estimulação ou inibição de determinadas funções, tem sido usadas com freqüência para observar o comportamento e o funcionamento cognitivo dos sujeitos em dadas situações. Outra técnica que muito tem contribuído nas Neurociências e com grande especificidade na Neuropsicologia é o uso de neuroimagem funcional por Ressonância Magnética (fMRI) e tomografia funcional por emissão de pósitrons (PET-CT) que permitem mapear determinadas áreas relacionadas a atividades específicas, como por exemplo recordação de listas de palavras durante o exame. Portanto, fica claro que a Neuropsicologia é um campo de trabalho e de pesquisa emergente, tanto para a Psicologia, quanto para as Neurociências, avançando e contribuindo de forma única para a compreensão do modo como pensamos e agimos no mundo.
Os testes como instrumentos de avaliação, informam o desempenho do sujeito somente no exato momento da sua aplicação. Diante disso, o neuropsicólogo deve considerar que, se a avaliação envolve etapas variadas e é realizada em diferentes momentos, é imprescindível atentar para as mudanças qualitativas do indivíduo, tais como o uso de fármacos, a realização de tratamento psicológico e/ou fonoaudiológico e qualquer tipo de acontecimento desestruturante durante a semana vigente. (WINOGRAD; JESUS; UEHARA, 2012).
site: http://www.psicologiamsn.com
Apoio: Blog da Josy Barbozinha